Sistema Digestivo, Gástrico e Hepático: patologias e recomendações
Ofereço nesse guia não só uma compreensão completa das patologias diretamente relacionadas com o sistema digestivo, mas também uma visão geral das ligações fisiológicas entre o sistema digestivo e as plantas que os regulam e as resolvem. Desde doenças crônicas e sistêmicas que parecem, a priori, não ter solução e contam com recidivas permanentes tais como:
Estômago
Gastrite, Esofagite, Esofagite eosinofílica, H. pilore, Ulceras Gástricas, Refluxo Gastresofágico, Hérnia de Hiato, Duodenite, Afta, Dispepsia, Espasmo gástrico, Pangastrite, Disfagia, Disfasia, Polipose Gástrica.
Doença da vesícula biliar
Colecistite, Colite, Colite Ulcerativa, cálculos biliares, Bilirrubina.
Doença Intestinais
Diverticulite, Diverticulose, Espasmo Intestinal, Enterocolite, Constipação crônica, Disenteria, Gastroenterite, Retocolite, doença de Crohn, e Colite ulcerativa, Espasmo Colônico, Pólipos Intestinais, Prisão de ventre, Proctitis, Peritonite, Proctocolite Ulcerativa.
Baço Esplenomegalia
Pancrea - Pancreatite
Doenças do fígado
Esteatose Hepática, Hepatites A B C, Cirrose Hepática, Enzimas do Fígado Elevada, Hepatite Crônica, Hepatite E, Hepatite Colestática, Hepatomegalia.
Doenças Periodontais
Halitose, Gengivite, Estomatite da dentadura
Distúrbios do fígado são tão complexos quanto o próprio órgão.
Não há muitos remédios na farmacêutica convencional para o tratamento de doenças como hepatite, cirrose, esteatose, lesão hepática por toxinas e distúrbios do trato biliar. No entanto, medicamentos de origem vegetal provenientes de diversas plantas foram utilizados para tratar doenças do fígado e do trato biliar. Os ensaios farmacológicos e clínicos demonstraram os efeitos benéficos dessas fitossubstâncias. Um dos compostos mais efetivos utilizados é a silimarina, extraído de Silybum marianum, que é usado para vários distúrbios hepáticos, em particular para evitar a toxicidade grave da ingestão de substâncias fatais.
Estas são algumas das doenças que acometem o fígado e há vários estudos que indicam evidências de eficácias de algumas Fitossubstâncias:
Câncer de Fígado
Cirrose Hepática
Dano do Fígado: Induzido por Drogas
Danos hepáticos: induzida por aflatoxina
Danos hepáticos induzidos quimicamente
Doença hepática gordurosa não alcoólica
Toxicidade Hepática Induzida por Quimioterapia
Encefalopatia Hepática
Estatose Hepática ou Fígado Gorduroso
Fibrose do Fígado
Hepatite A
Hepatite B
Hepatite C
Hepatite Auto-imune
Em breve postarei algumas dessas evidências aqui.
O fígado é um órgão altamente complexo, com muitas funções, incluindo armazenamento de nutrientes, manutenção da homeostase de carboidratos, funções secretoras e excretoras, síntese protéica e certas funções metabólicas vitais exclusivas desse órgão. Estas funções incluem o metabolismo dos hormônios (insulina, glucagon, tiroxina e glicocorticóides), metabolismo lipídico [colesterol, triglicerídeos e lipoproteínas de alta densidade (HDL)], metabolismo protéico (degradação de aminoácidos e síntese de fatores plasmáticos, proteínas e ureia) E desintoxicação de xenobióticos.
Algumas funções importantes do fígado, para que você entenda melhor, são:
Converter a comida que ingerimos em energia armazenada e substâncias químicas necessárias à vida.
Atuar como um filtro para remover álcool e substâncias tóxicas do sangue, convertendo-as em substâncias que possam ser excretadas do corpo.
Processar medicamentos absorvidos pelo sistema digestivo, permitindo que o organismo os utilize de forma efetiva e, também, livre-se deles.
Fabricar e distribuir substâncias químicas importantes para o organismo. Uma delas é a bile, uma substância de cor amarelo-ouro esverdeada, essencial para a digestão de gordura no intestino delgado. Dependemos do fígado para nos manter vivos, pois ele exerce mais de quinhentas funções realizadas dia e noite para produzir as diversas enzimas, proteínas, vitaminas, fatores de coagulação, antialérgicos, colesterol, bílis, etc.
Estudos têm estabelecido que o fígado é um órgão muito resiliente. Na verdade, é o único órgão que pode se reconstruir se uma parte dele está danificada ou doente. Infelizmente, é tão resiliente que até 70% do que pode ser doente antes que o corpo emite enzimas hepáticas para sinalizar que algo está errado. Nessa altura, é provável que uma pessoa seja diagnosticada com câncer em estágio avançado com pouquíssimas chances de recuperação.
Alimentação e fígado estão inter-relacionados de diversas maneiras.
Algumas funções são claramente entendidas; outras não. Desde que tudo o que comemos, respiramos e absorvemos através de nossa pele deve ser purificado e desintoxicado pelo fígado, uma atenção especial à alimentação vai auxiliar e conservar o fígado saudável. Em um número variado de doenças hepáticas, a alimentação assume uma importância considerável.
Ajudando o fígado com a alimentação
Diante dessas circunstâncias, a terapia nutricional e os chás se fazem presente como a principal arma para reduzir complicações e melhorar a saúde do figado. Uma alimentação que não obrigue o trabalho excessivo do fígado pode ajudar a evitar uma maior progressão na velocidade do dano às células hepáticas.
Segundo especialistas em Nutrição e os especialistas em Fitoterapia, se consumirmos alguns alimentos e chás, poderemos recuperar a saúde do fígado.
Nesse sentido, seguem-se algumas dicas importantes: Um dos nutrientes que tem a função de limpar o fígado é o enxofre, presente principalmente em vegetais mais escuros, como a couve, o brócoli, a couve -rabano e o agrião. O suco verde, que contém agrião e couve, pode ser uma boa opção.
Para quem não consegue viver sem comer carne, aminoácidos como a leucina, encontrado, por exemplo, na castanha do Pará (com moderação), bem como a cisteína da lentilha, do grão-de-bico também fortalecem as enzimas que limpam o organismo e ajudam a regenerar o fígado.
A beterraba, por contribuir com a desintoxicação hepática é considerada a “mãe do fígado”. Alimentos, que tem alcaloides, como a rúcula, almeirão, mostarda e agrião são desintoxicantes.
Que outros problemas nutricionais são causados pela cirrose?
Quando as cicatrizes da cirrose interferem com o fluxo sanguíneo do estômago e intestino ao fígado, pode se desenvolver a hipertensão portal. Isto significa que há pressão nas veias que entram no fígado. “Desvio” cirúrgico, ou redirecionar o sangue que sai do fígado para a circulação geral, pode aliviar esta pressão, mas isto frequentemente causa novos problemas. Como o sangue foi “desviado” do fígado, ele contem altos níveis de aminoácidos, amônia, e possivelmente toxinas. Quando estes elementos alcançam o cérebro, causam uma condição chamada de encefalopatia hepática, que significa “impedimento mental causado pelo fígado”. Os pacientes ficam confusos e sobrevém uma perda temporária de memória.
Existem outras doenças hepáticas nas quais mudanças específicas na alimentação podem ser benéficas?
Boa nutrição e uma modificação no hábito alimentar tem um efeito significativo sobre todas as doenças hepáticas. Alguns tipos de enfermidades de fígado, por exemplo, causam uma acumulação de bile no fígado que é chamada de colestase. Isto significa que a bile não pode passar ao intestino delgado para ajudar na digestão de gorduras. Quando isto acontece, a gordura não é absorvida, mas excretada em grandes quantidades nas fezes, o que é facilmente percebido por causa do mau cheiro e coloração pálida das fezes. Esta condição é conhecida como esteatorreia. A diminuição de calorias gordurosas pode também causar perda de peso.
As plantas medicinais podem auxiliar nos tratamentos.
Sugiro a quem tem a esteatose ou a cirrose para consultar um Fitoterapeuta que tenha experiência nessa patologia para elaborar uma orientação de chá para o seu quadro e a dosagem correta. Quando o fígado esta com dano não se deve agravá-lo com o uso aleatório de chás. Ingerir chás que não obriguem o fígado a trabalhar intensamente resulta em menor atividade inflamatória. Quando o fígado é forçado a trabalhar a reação natural será aumentar de tamanho e inflamar na tentativa de assim poder absorver e processar o trabalho extra, é nesse ponto que reside o perigo de ocorrer até uma hepatite.
Os sites que falam de plantas sugerem para desintoxicar o fígado: a alcachofra, o boldo, cardo mariano e o dente de leão. O boldo não é indicado quando já há danos no fígado. Há outras plantas que são mais eficazes, mas seu uso precisa ser orientado de acordo com o histórico clinico do paciente. Infelizmente, a maioria das pessoas em vez de procurar uma orientação especializada, buscam receitas na internet para tratar das doenças do figado.
Registramos um caso de uma senhora que após usar um chá indicado por um amigo desenvolveu uma hepatite que a levou a morte.
Olha a contribuição das plantas na Hepatite A
Indivíduos que são acometidos de hepatites passam a ter algumas substâncias alteradas. Apesar de tanta evolução a medicina ainda não conta com remédio que possa baixar essas substâncias, mas em 20 horas com o uso de plantas medicinais o quadro de uma paciente acometida de Hepatite A mudou.
Veja nos resultados abaixo.
Exame feito dia 01 de março 2010 / coleta do sangue às 12hs. 43 min.
Aspartato Aminotransferase (TGO) 874 U/L o normal é entre 15 a 37 U/L
Alanina Aminotransferase (TGP) 1846 U/L o normal é entre 30 ª 65 U/L
Gama Glutamil transferase 436 u/l no sexo feminino o normal é entre 05 a 136 U/L
Exame feito dia 02 de março 2010 / coleta do sangue às 08hs. 20min
Aspartato Aminotransferase (TGO) 485 U/L
Alanina Aminotransferase (TGP) 1250 U/L
Gama Glutamil transferase 226 u/L