Depoimento de um médico

 

 Eu já não sabia quanto de frustração ainda seria capaz de tolerar com a saúde declinante de minha esposa. E eu não era apenas mais um marido preocupado: era um médico. E, sendo médico por mais de 30 anos, eu estava habituado a ter respostas para questões médicas. Após graduar-me na Faculdade de Medicina da Universidade de Colorado e ter feito um trabalho de pós graduação no Mercy Hospital em San Diego, estabeleci um bem sucedido consultório familiar em uma cidadezinha no oeste da Dakota do Sul. Nesse período, conheci Liz e nos casamos. Ela tinha alguns problemas de saúde, mas supunha honestamente que sua saúde melhoraria caso se casasse com um médico. Nunca esteve mais enganada! Embora tivesse apenas 30 anos, disse-me que sentia ter 60. Conforme os anos se passaram, ela desenvolveu mais sintomas e problemas de saúde, que requeriam medicações diversas. Ela sofria dores corporais contínuas, uma fadiga avassaladora, alergias horríveis e infecções recorrentes dos pulmões e dos seios da face.

Depoimento de um médico
      Eu já não sabia quanto de frustração ainda seria capaz de tolerar com a saúde declinante de minha esposa. E eu não era apenas mais um marido preocupado: era um médico. E, sendo médico por mais de 30 anos, eu estava habituado a ter respostas para questões médicas. Após graduar-me na Faculdade de Medicina da Universidade de Colorado e ter feito um trabalho de pós graduação no Mercy Hospital em San Diego, estabeleci um bem sucedido consultório familiar em uma cidadezinha no oeste da Dakota do Sul. Nesse período, conheci Liz e nos casamos. Ela tinha alguns problemas de saúde, mas supunha honestamente que sua saúde melhoraria caso se casasse com um médico. Nunca esteve mais enganada! Embora tivesse apenas 30 anos, disse-me que sentia ter 60. 
      Conforme os anos se passaram, ela desenvolveu mais sintomas e problemas de saúde, que requeriam medicações diversas. Ela sofria dores corporais contínuas, uma fadiga avassaladora, alergias horríveis e infecções recorrentes dos pulmões e dos seios da face.

 

 
    Finalmente, após testes e avaliações, os médicos diagnosticaram o problema de Liz como sendo fibromialgia. Esta condição médica envolve diversos sintomas - os piores sendo a dor crônica e a fadiga. Em anos passados a fibromialgia foi chamada de reumatismo psicossomático, e os médicos acreditavam que a doença existia apenas na cabeça do paciente. Desde então, aprendemos que a fibromialgia é uma doença real e lastimável - algo que posso confirmar após ter visto o sofrimento de minha esposa.
Liz estava disposta a tentar de tudo para continuar dando curso a sua vida.
     Mas chegou um momento em que sua dor e fadiga a impediam qualquer trabalho.  Ela ficou tão gravemente cansada que não conseguia ficar desperta muito além das 8 da noite, e esforçava-se por manter-se em dia com a rotina doméstica.

 


Mais ou menos por essa época, uma amiga da família comentou com Liz que seu marido também tivera pneumonia e sofrera com uma grande fadiga durante a convalescença. Ele tomou certos suplementos nutricionais, e estes o ajudaram a recuperar as forças. Liz e sua amiga sabiam de minha atitude negativa com relação a suplementos nutricionais, então Liz tinha ciência de que precisaria de minha aprovação antes de experimentá-los. Quando me abordou, até eu fiquei surpreso com minha resposta: "Querida, pode tentar o que quiser.

Nós, médicos, não estamos lhe fazendo nenhum bem.

Mas o que fazer com minha esposa doente? Eu podia bancar o mágico profissional no consultório, mas, em casa, era apenas outro marido desamparado, vendo a esposa sofrer. Eu realmente não tinha escolha, e por isso disse a Liz: Vá em frente, experimente os suplementos.

 

O que você tem a perder?

      Liz os tomou com avidez. Para meu espanto, em três dias ela se sentia visivelmente melhor. Fiquei feliz por ela, mas confuso. Conforme os dias seguintes transcorriam, Liz ganhava mais força e energia, e até mesmo ficava em pé à noite. Depois de três semanas ingerindo os suplementos, ela se sentia tão bem que parou com os esteróides e os tratamentos com nebulizador. Três meses se passaram, todos trazendo melhoras graduais, e Liz não sofreu nenhuma recaída. Ela estava mais forte do que jamais se sentira em anos, e  mostrava uma renovada perspectiva para a vida.

 

 

    Mais ou menos por essa época, uma amiga da família comentou com Liz que seu marido também tivera pneumonia e sofrera com uma grande fadiga durante a convalescença. Ele tomou certos suplementos nutricionais, e estes o ajudaram a recuperar as forças. Liz e sua amiga sabiam de minha atitude negativa com relação a suplementos nutricionais, então Liz tinha ciência de que precisaria de minha aprovação antes de experimentá-los. Quando me abordou, até eu fiquei surpreso com minha resposta: "Querida, pode tentar o que quiser. Nós, médicos, não estamos lhe fazendo nenhum bem.
Mas o que fazer com minha esposa doente? 
    Eu podia bancar o mágico profissional no consultório, mas, em casa, era apenas outro marido desamparado, vendo a esposa sofrer. Eu realmente não tinha escolha, e por isso disse a Liz: Vá em frente, experimente os suplementos.
O que você tem a perder?
      Liz os tomou com avidez. Para meu espanto, em três dias ela se sentia visivelmente melhor. Fiquei feliz por ela, mas confuso. Conforme os dias seguintes transcorriam, Liz ganhava mais força e energia, e até mesmo ficava em pé à noite. Depois de três semanas ingerindo os suplementos, ela se sentia tão bem que parou com os esteróides e os tratamentos com nebulizador. Três meses se passaram, todos trazendo melhoras graduais, e Liz não sofreu nenhuma recaída. Ela estava mais forte do que jamais se sentira em anos, e  mostrava uma renovada perspectiva para a vida.

 

Eu estava surpreso.
     Se não tivesse sido testemunha ocular desta transformação, nunca acreditaria nela. Seria possível que algumas "suplementos esquisitos" tivessem restaurado a saúde de minha esposa quando todos os medicamentos foram incapazes de ajudar? Não somente os pulmões de Liz se recuperaram da pneumonia como os sintomas de sua fibromialgia tinham melhorado sensivelmente. Como não existe tratamento médico para a fibromialgia, o que estava acontecendo? Era um dos milagres misteriosos de Deus ou seria possível que a saúde renovada de Liz se devesse àqueles suplementos nutricionais?
     Para uma pessoa treinada na ciência médica, fiz o que sucederia naturalmente: decidi realizar meu próprio experimento clínico. Revirei meus registros em busca de cinco de minhas pacientes mais sérias de fibromialgia e lhes pedi que comparecessem a meu consultório.
     Que tal essa agora - um médico pedindo a seus pacientes que façam uma consulta? Em função do respeito que têm pelos médicos, as pessoas presumem que somos especialistas em todos os problemas relacionados à saúde, incluindo nutrição e suplementos. Relatei a todas a história de Liz e sugeri que pensassem em tomar suplementos nutricionais. Disse a cada uma delas que não sabia se este "tratamento alternativo" funcionaria, mas que valeria a pena tentar.
 

 

 
     As vítimas típicas de fibromialgia são desalentadas e, por isso, minhas cinco pacientes se mostraram muito ansiosas. Depois de um período que se estendeu de três a seis meses, todas, sem exceção, declararam ter obtido melhoras de saúde depois de tomar os suplementos nutricionais.
O caso de uma destas mulheres era particularmente grave.
     Ela buscara soluções na Clínica Mayo e em duas outras clínicas para dores, mas, como não existe tratamento efetivo contra fibromialgia, não encontrou nenhum alívio consistente. A dor do ano precedente a debilitara a tal ponto que ela tentara suicidar-se. Após tomar esses  suplementos, ela me ligou e deixou uma mensagem em minha secretária eletrônica. Visivelmente em lágrimas e lutando para falar, ela disse: "Dr. Strand, obrigada por me devolver minha vida".

 

 
  Como a fibromialgia não tem cura, tudo o que pude fazer para minimizar os sintomas de Liz foi empanturrá-la de medicamentos. Eu a fiz tomar amitriptilina à noite para dormir, anti-inflamatórios para dor, relaxantes musculares, inaladores para asma e febre do feno, seldane para alergias e até mesmo injeções antialérgicas semanais.
Apesar de meus esforços e de toda essa medicação, sua saúde piorava ano após ano.
    Uma infecção após outra a acometia e a deixava sob antibióticos quase o tempo todo. Em março, ela contraiu uma grave pneumonia. Ela tinha dificuldades para respirar, pois um lobo de seus pulmões fora totalmente tomado pela infecção e cerrara-se. O médico que cuidava de seus pulmões tinha grandes receios de que estes não se recuperassem, podendo exigir, até mesmo, cirurgia e remoção. Consultamos um especialista em doenças infecciosas, que submeteu Liz a antibióticos intravenosos, esteroides e tratamento com nebulizador. Felizmente, dois meses mais tarde a pneumonia desapareceu. Sua tosse, contudo, persistiu, e ela continuou submetida a medicamentos intensos durante meses. Mais preocupante era sua fadiga, que se mostrava pior do que nunca. Liz só saía da cama, em média, duas horas por dia. Sua asma e suas alergias agravavam-se, e só com boa sorte ela conseguia caminhar até o galpão para ver seus cavalos. Liz estava tão doente que as crianças faltavam em turnos à escola para tomar conta dela.
   Constantemente de cama, ela se sentia muito fraca, mesmo para ver TV ou ler algo. Isso prosseguiu meses após meses. Embora mantivesse exteriormente um aspecto profissional, em meu íntimo eu estava ficando desesperado. Visitei diversas vezes o pneumonologista e o especialista em doenças infecciosas. Eles me asseguraram que vinham fazendo todo o possível, dado o diagnóstico de Liz. Quando perguntei quanto tempo levaria para que ela se recuperasse, a resposta foi que de seis a nove meses - ou talvez nunca.